A META, empresa a que pertence o Facebook, Instagram e Whatsapp, vai deixar de fazer verificação de factos nas redes sociais.
“Está na hora de voltarmos à nossa origem com liberdade de expressão no Facebook e no Instagram”.
Foi desta forma que Mark Zuckerberg, CEO da META, anunciou o fim do programa que estava em vigor há nove anos e era feito por entidades independentes e através de cruzamento de fontes e de informação fidedigna.
A Meta decidiu utilizar as notas da comunidade, depois de constatar que "esta abordagem funciona no X, onde a comunidade decide quando as mensagens são potencialmente enganadoras e precisam de mais contexto".
“Comecei a criar redes sociais para dar voz às pessoas. Mas muitas coisas aconteceram nos últimos anos. Tem havido um debate alargado sobre os potenciais malefícios dos conteúdos online. Os governos e os meios de comunicação tradicionais pressionaram para uma censura cada vez maior e muitas destas ações são claramente políticas”, explica Zuckerberg.
“Mas há também muitos conteúdos realmente nocivos: drogas, terrorismo, exploração infantil. Levamos estas coisas muito a sério e quero garantir que as tratamos de forma responsável”, acrescenta.