No ano passado, Drake acusou a Universal Music Group de difamação, assédio e práticas enganosas por distribuir e promover a "diss track" de Kendrick Lamar, contra o rapper canadiano, intitulada de "Not Like Us".
Esta segunda-feira(18 março), a multinacional pediu o arquivamento do processo por considerar que Drake “perdeu uma batalha de rap que ele provocou e da qual participou voluntariamente”.
"Em vez de aceitar a derrota como o artista de rap despreocupado que muitas vezes afirma ser, processou a sua própria editora discográfica numa tentativa mal orientada de sarar as suas feridas", refere a Universal, citada pela Variety.
Juntamente com esta moção, a Universal juntou uma petição assinada pelo próprio Drake, em 2022, em que este pede para que os promotores de justiça deixem de citar letras de canções rap como prova, em processos criminais.
“Ele estava certo, à altura, e agora está errado”, diz a Universal.
O advogado de Drake, Michael J. Gottlieb, já reagiu a esta moção, dizendo que a Universal “quer fingir que isto se refere apenas a uma batalha rap para poder distrair os seus acionistas, os seus artistas e o público de uma simples verdade: uma empresa gananciosa está finalmente a ser responsabilizada por ter lucrado com desinformação, que gerou múltiplos atos violentos".
"Not Like Us", que este ano venceu cinco Prémios Grammy, foi um dos maiores sucessos de 2024, tendo sido lançada no auge da rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar.
Na canção, Lamar acusa Drake de ser “pedófilo” e “colonizador”.