O júri chegou a um veredicto esta quarta-feira, dia 2 de julho, no julgamento por tráfico sexual de Sean “Diddy” Combs, em Nova Iorque, ao terceiro dia de deliberações. O rapper foi condenado por dois crimes de ajuda à prostituição, mas absolvido das acusações de tráfico sexual e de conspiração para extorsão de Cassandra Ventura e de tráfico sexual da sua ex-namorada Jane.
A condenação diz respeito à violação da Lei Mann, por ter transportado pessoas de avião por todo o país — incluindo namoradas e acompanhantes masculinos pagos — para encontros sexuais. Segundo a Variety, cada uma das condenações por transporte para fins de prostituição pode implicar uma pena máxima de 10 anos de prisão.
Sean 'Diddy' Combs foi absolvido das acusações de conspiração criminosa e tráfico sexual. A equipa de advogados do artista alegaram que as mulheres participaram de forma voluntária e que nenhuma das agressões justificava a gravidade das acusações.
Em tribunal, Combs levantou discretamente o punho direito, aparentando satisfação por ter sido absolvido das acusações mais graves.
"O senhor Agnifilo [advogado do artista] tentou minimizar a gravidade das acusações pelas quais Combs foi condenado, mas o registo dos factos mostra o contrário", afirmou a procuradora, acrescentando que existe "um risco real" de que P. Diddy "desrespeite flagrantemente as ordens deste tribunal, cometa novos crimes e tente fugir à justiça".
Segundo a AP, o juiz frisou que que precisa de tempo para decidir se concede a fiança ao rapper, pedindo às equipas de acusação e de defesa que preparem, cada um, uma carta a defender a sua posição sobre a concessão da fiança a Combs.